“É proibido fumar diz o aviso que eu li, é proibido fumar, pois o fogo pode pegar. Mas nem adianta o aviso olhar, pois a brasa que eu vou mandar nem bombeiro pode apagar”
Houve um tempo, nem tão distante assim, que a cannabis sativa era só mais uma erva usada de formas diversas por quem bem entendesse, mas ai, um bando de branquelos metidos a besta decidiram que a planta era coisa de “preto” e nóia e em 1932 através do decreto 20.930 de 11 de janeiro, a cannabis entrou para o hall das substâncias proibídas em terras tupiniquins.
Vamos aos fatos: o álcool e o tabaco são muito mais prejudiciais a saúde do que a maconha, mas são vendidos em bares, mercearias, supermercados, boates etc. Cachaça mata, maconha não, então porque raio de motivo ela é ilegal e o porte pode até dar cadeia?
Já está mais do que provado que a proibição, a queimada de plantios, apreensões, não impedem a venda e o uso da maconha. Não seria uma solução inteligente a liberação da cannabis, a fim de gerar uma comercialização legal com direito a impostos e todo resto? A legalização geraria empregos, criaria uma nova opção de plantio para os agricultores, nasceriam cooperativas, microempresários, movimentaria a economia nacional.
A violência e o tráfico não morreriam, mas perderiam força, já que a maconha é o carro chefe de vendas dos traficantes. O tráfico só da lucro, porque é proibido.
A política de repressão as drogas é fracassada. A ideia vinda do modelo americano de que tirando o maior número possível de drogas das ruas o valor da restante subiria e as vendas diminuiriam, não funciona. É preciso transformar repressão em educação, saúde e emprego. Conscientizar os brasileiros sobre os malefícios da maconha e então liberá-la, muito se resolveria com essa simples mudança de pensamento.
Ainda vale ressaltar, que a maconha também tem seus prós, ela pode ser usada para o tratamento de glaucomas, para as náuseas das quimioterapias de câncer e até mesmo pra AIDS. É necessário desestigmatizar a cannabis e explorar todas as suas possiblidades terapêuticas.
Meu nome é Letícia, tenho 22 anos, sou publicitária, nunca usei maconha e sou completamente a favor desenvolvimento, sou a favor da legalização da marijuana.
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