quarta-feira, 22 de julho de 2009

The time of life


Tic-tac, tic-tac, tic-tac, eis o relógio da vida marcando o tempo da minha canção, um metrônomo incontrolável, do qual não se altera a velocidade, o andamento, o ritmo...

Curioso o jeito que a vida acontece. A vida é feita de pequenos fatos que se multiplicam nos segundos, misturam-se ao tempo e moldam a história; os fatos são a vida e não a vida é a vida e pronto. Tudo vem e vai pra algum lugar, tudo depende das suas escolhas, tudo depende de você. Somos os autores das nossas histórias.

Credo, está parecendo auto-ajuda, mas os episódios me conduzem a esse fim. O que devemos pensar quando nos vemos parado no meio do mundo olhando em volta e pensando no valor das coisas; atrapalhando o trânsito e tirando conclusões; olhando pro tudo e vendo nada.

A vida acontece no toque, no pensamento, nos eventos corriqueiros, nos lances nada haver, a vida simplesmente acontece porque fazemos acontecer e só depende de nós pra valer a pena.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Viver

Procura-se bagagem.

Ainda sou uma criança com poucas histórias, preciso de experiência. Quero experimentar coisas novas, novos livros, novos sabores, novos estilos musicais, tudo novo, quero conhecer pessoas novas, novos estilos de vida, quero tudo novo, mas não de novo e sim sempre.

Tenho apenas duas décadas de existência, ainda me parece pouco, embora logo eu vá achar muito. Não quero idade, quero experiência e capacidade, quero ser Peter Pan consciente, quero enfrentar os Capitães Gancho que a vida põe a minha frente, vou derrotá-los, mas quero munição e raciocínio estratégico o suficiente pra isso.

Faço parte da era de seres que usam a imaginação pra ganhar a vida, que criam histórias, vendem conceitos, faço parte da geração que conhece os males da Coca e a vida que há no suco natural, não sou da geração sub-rock, sou pró-pensamento.

Quero bagagem, quero viver, quero experiência, não me limitem, porque eu sou capaz!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

The value of life


O que se leva da vida? Temos tudo e ao mesmo tempo nada. Só levamos aquilo que somos, não o que temos. Semeie o bem e o colha, semeie a bondade e colha, assim a vida se faz, “se colhe o que se planta”.

De que vale o dinheiro, se quando vamos embora não o levamos conosco? De que vale as intrigas, as brigas, se no fim vemos que foi tempo perdido? Quanto vale a vida?

Levamos aquilo que fomos, o que fizemos, o que sentimos; afinal, qual é a herança dessa vida, senão aquilo que nossa alma vestiu? Despidos de tudo, vamos pra um lugar desconhecido, do qual não temos certeza de nada, mas vamos porque temos que ir. Uma viagem que se faz sem malas, mas com bagagem, partimos sem destino e com medo da chegada, mas temos um dia de partir.

Quanto vale tudo isso? “Quanto vale então fazer das tripas coração?” Daqui nada se leva, estamos aqui apenas para aprender; tem valido a pena o curso?

domingo, 12 de julho de 2009

The die

A vida acontece a cada instante que se passa e a morte mostra a cara todas as vezes que deixamos de experimentar.

Não sei o que acontece depois que se vai embora, pra onde se vai afinal? Temos teorias e expectativas, mas nenhuma prova concreta de qual é o nosso destino final. Tudo acaba no céu ou se eterniza por lá. Será o céu ou inferno a conseqüência do somos aqui ou é só mais uma história?

Nada acaba antes do final, mas será possível saber se o início e meio foram realmente bons? Será que antes de irmos embora, Deus avalia se estamos com crédito ou em débito com a vida? Será realmente, que existe uma hora certa?

O Carlinhos se foi; e fez despertar várias dúvidas antigas. Caminhamos juntos no serviço a Deus, fizemos a nossa parte, ou pelo menos, fizemos o que conseguimos fazer, seria mesmo essa hora certa, Carlinhos?

Acredito em Deus! Acredito e sou testemunha de sua existência suprema, mas não posso deixar de questioná-lo, só pelo fato dele ser Deus; afinal, se és meu amigo, posso questionar, porque sempre me dá respostas. Mas Deus, a morte de quem aos meus olhos não deveria morrer nunca, me é estranha, por isso questiono.

A morte é um estado ou um lugar, do qual nunca se tem notícia do que é ao certo, mas sabemos que existe. O que é a morte? Pra que ela serve, só pra deixar saudade? Ou Shakespeare tem razão? “Morrer, dormir, talvez sonhar...”

quarta-feira, 8 de julho de 2009

The power of word


Sílabas fundidas transformam-se em palavras, palavras usadas transformam a vida.

Adeus, quer dizer nunca mais; talvez, pode se entender como algo que pode acontecer, mas também não pode; sim, provoca euforia; não, por vezes tristeza, por vezes raiva, por vezes nada. “A boca fala o que o coração está cheio”.

O abismo que há entre o que se sente e o que se faz, é amenizado pela ponte insegura das palavras, onde o precipício, continua embaixo dos pés, que insistem em caminhar, mesmo vertigenados. É preciso cuidado para não tropeçar e cair; os malucos jogam-se abismo a dentro pensando caminhar no ar, nadar no vento, voar. Para os que se dizem sensatos, as palavras são a solução.

A solidão é compensada pelo o que se escreve, o sofrimento pelo que se diz. Conto de fadas, contam histórias que quando crianças pensávamos ser verdade, e a verdade é maquiada pelos jornais. As pilhas de cadernos e livros seguem pelo corredor, escorando uns aos outros, sustentando suas meias verdades, e dando ênfase as suas mentiras. Quando o silêncio e a preguiça enchem a casa, escuta-se o ranger do portão, a morte bate a porta e pergunta se faz sentido.

Discos e CDs espalhados pela mesa; e meu toca fitas cadê? VHSs e DVDs bagunçados, perdidos pelo quarto, um em cada canto. O planeta audiovisual também diz muito, ultimamente diz até mais. Observem as palavras sobrevoando sua cabeça, invadindo seu ouvido, violentando a sua mente. E que o podemos fazer? Digamos todos juntos: amém!

Tudo se resume a PALAVRAS, mas o problema real é o peso delas!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Pensamento pensado

Esse post se resume a canção de um dos gênios da musica brasileira.



Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração


Sorte nas suas rodadas!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Decision

Maldito seja o homem que inventou o verbo decidir e fez dele fato e ação. Maldito seja aquele fez da escolha um fato irrevogável na vida da humanidade. Abominável é aquele que pensa que resolver entre dois ou mais, é a solução de tudo.

A ira me consome, quero os dois e não posso tê-los, porque na lei da santa humanidade sempre se deve decidir. Quero família e namorado, tudo ao mesmo tempo, mas meu pai não aprova a ideia e me obriga a decidir; mas como se quero tudo?

O amor de séculos ou o prematuro que tem muito a evoluir? A raça pura ou uma nova pra miscigenação? Um passo na fé segura da família ou pular no abismo da paixão? O que é óbvio ou tudo que pode acontecer? Escolha, decisão, solução, será mesmo?

Não é sempre que os sonhos se tornam fatos, mas até quando os fatos vão continuar a matar os sonhos?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Difference


O tempo passa e velhos conceitos se perpetuam. A vida voa e o tempo escorre pelos dedos das mãos, e por vezes, suja com lama os dedos dos pés. Tudo passa, mas algumas das tortas idéias ainda sobrevivem.


Negro, Amarelo, Vermelho, Japonês, Indiano, Israelense, Africano; cada diferença tem um título, um nome e as semelhanças ficam escondidas por de trás do preconceito. Doido, Doente, Bêbado, Drogado; títulos de problemas, nomes de defeitos humanos e sociais, mas defeitos.


“Sua cor é diferente da minha, o formato dos teus olhos não é parecido com o meu, teu cabelo é ruim o meu é bom”, o julgo da diferença, a culpa pela não semelhança. E o padrão ainda é o mesmo: loira, alta, olhos claros, rosto fino, cabelo liso, no máximo um encaracolado sexy, mas o padrão continua o mesmo, alá Gisele Bündchen.


Qual é problema daqueles que vêem toda diferença com negativismo? Seriam eles os bons e os donos de toda e qualquer razão? Ou são eles os reis da ignorância e intolerância? A diferença é sadia, ou será ela a lepra dos novos tempos?


Tolo é todo aquele que julga o outro por aquilo que parece ser, imbecil é aquele que conceitua sem ao menos tomar conhecimento, doente é o que não vê com os olhos da razão e só enxerga a partir do que a ignorância e o preconceito permitem ver.


Doente e leproso não é aquele que é diferente, mas aquele que vê a diferença e a julga sem conhecer. Culpado não é você por ter a cor diferente do padrão. Esse tribunal julga culpado todo aquele que faz do padrão conveniência e toma a diferença por lepra da sociedade.
Por uma sociedade saudável e livre de qualquer e preconceito eminente vote na sensatez e a tome por parte da sua vida. Por uma sociedade clean e harmonizada vote na razão e abandone a verdade absoluta do conceito pré-estabelecido. Por um mundo melhor, quebre os padrões e seja autêntico.


As escolhas são reflexos daquilo que você pensa ser, portanto, pense certo e não haja errado, a revolução está na diversidade; aquela que é capaz de nos tornar meros seres humanos. Diversifique-se.