quinta-feira, 19 de maio de 2011

El poder


Reis nascem e morrem na democracia vigente. As notas com rostos e números dão e tiram o poder de dois ou três, enquanto milhões rastejam implorando migalhas e se fazendo de bobo da corte para agradar o soberano.

Olhem o homem de chapelão da cidadezinha. Antes era só mais um otário no meio da multidão, agora é um otário com dinheiro, então um otário dominador. Analisem a fivela em seu sinto e a linda loira ao seu lado, impressionando como o escambo se aplica em todas as áreas da vida.

Sem senso de humor e com nenhuma noção de gestão, reizinhos malditos, desperdiçam suas cédulas em aplicações furadas que implicam num gozo rápido de um pau mole. A postura de magnata e a mente de um Zé Ninguém deslumbrando com o ouro do Tio Patinhas que por sorte ou ironia do destino, agora banha seu robusto corpo.

Por que há tantos imbecis com dinheiro se vestindo de supermachão, enquanto os visionários ainda fazem parte do grupo dos malucos?

Maldita sociedade burra e sem escrúpulos.

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